sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O Banco de Portugal tem agendas para lhe dar!



O Banco de Portugal é uma máquina de despesa, como sabem os nossos leitores. A eficiência que mostra em gastar recursos financeiros contrasta drasticamente com a (in)eficiência na supervisão das instituições bancárias nacionais. Desta vez falamos das agendas de 2016 que o Banco de Portugal comprou por 10.100,00 € (+IVA). Não sabemos quantas unidades foram adquiridas, pois o Banco de Portugal optou por não reduzir o contrato a escrito, mas 10 mil euros em agendas deve dar para muita gente.


4 comentários:

  1. esta iniciativa começou bem e com um excelente propósito mas hoje em dia parece mais fascizoide que outra coisa.

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    1. Acha mesmo? Na minha Faculdade também eram oferecidas agendas, todos os anos, desde 2001 até 2015. De facto, enquanto Monitor dessa instituição, cheguei a paginar uma delas a custo zero (para além do meu salário de funcionário público, entenda-se).

      Agora, em tempos de austeridade, há um estagiário/bolseiro responsável pela comunicação da Faculdade, que também não recebe mais por esse trabalho (e outros, visto que as agendas fazem parte agora duma linha de merchandising que inclui roupa, o que é certamente vendável a alunos que já gastam bem mais em trajes académicos)… mas as agendas já são pagas. Foi uma medida impopular, mas esperemos que dê algum lucro. E, se der prejuízo, é certo que será como uma experiência falhada e a não repetir, e não como uma despesa fixa e totalmente supérflua na era dos smartphones e das agendas digitais.

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  2. Apenas para esclarecer que sei que essas agendas não são apenas "agendas" mas um instrumento de merchandising e promoção do Museu do Dinheiro, que abrirá em breve. Foram feitas para distribuição interna mas também para venda ao público, a preço de custo: 3 euros por exemplar. Para o material em causa, um excelente preço.

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  3. 10 mil Euros aqui, 5 mil Euros ali, 7 mil acolá e tudo junto num ano temos milhões gastos em banalidades e coisas fúteis por organismos públicos. E que valor acrescentado isso trás a um País?
    E nem quero pensar que algumas destas despesas são adjudicadas directamente a "amigos".

    O Banco de Portugal, não fica muito longe da "sopa dos pobres" bem podia fazer qualquer coisa de mais útil. Uma casa de banho por exemplo onde estas pessoas pudessem tomar um banho quente, por exemplo. Mas isto sou eu que tendo 47 anos ainda não deixei de ser ingénuo...

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