sexta-feira, 24 de julho de 2015

A sorte grande da sociedade de advogados Morais Leitão



Várias autarquias da região de Lisboa decidiram avançar para tribunal com pedido de exclusão da Empresa Geral do Fomento (EGF) do capital da Valorsul. A EGF é a subholding da Águas de Portugal, que é accionista maioritária da Valorsul (55,63%) e que está em processo de venda à Suma (controlada pela Mota-Engil). Estes municípios estão contra o processo de privatização da EGF, porque não aceitam ficar numa posição minoritária e debaixo da alçada de privados naquela empresa de tratamento de resíduos. Enquanto a disputa segue em tribunal, a Sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados vai somando ajustes directos da EGF. É o caso deste de assessoria jurídica contra as autarquias de Loures, Lisboa, Odivelas, Vila Franca de Xira e Amadora no valor de 70 mil euros e deste, também de 70 mil euros, a propósito da autarquia do Seixal, que quer excluir a EGF de sócia da Amarsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos. E porque foi escolhida esta sociedade de advogados? A publicação no Base é clara: “São os consultores jurídicos da privatização – a sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados – que conhece (sic) bem tudo o que se passou, o enquadramento jurídico da privatização, bem como o comportamento de todos os intervenientes, incluindo os municípios, ao longo de todo este longo processo; para além disso, porque são os mandatários da EGF, da AdP – Aguas de Portugal, S.A. e da Parpública, em todo o contencioso relativo à privatização, são os únicos que podem assegurar uma defesa coerente e articulada dos interesses da EGF”, pode ler-se.




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