quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Obrigado McNamara!



A onda gigante que Garrett McNamara surfou na Nazaré, que foi fotografada por Tó Mané, correu mundo e redes sociais. Foi até capa do jornal The Times. É um caso de publicidade gratuita à promoção de Portugal enquanto destino para a prática de surf. Na Nazaré os empresários estão a queixar-se de que o Turismo de Portugal e o Ministério da Economia não estão a aproveitar este momento. Mal sabem eles que o Turismo de Portugal acabou de gastar 200 mil euros em “serviços de potenciação e promoção de Portugal como destino de surf através da associação à marca Rip Curl, no evento Rip Curl Pro Portugal”.  

1 comentário:

  1. Peço desculpa pela intromissão, até porque o meu comentário não está ligado ao temo, ou talvez esteja, é que os casos de "Má despesa pública" nem sempre são culpa dos políticos e dirigente.

    Vejamos este caso, no Açoriano Oriental (o segundo mais antigo da Europa) desta semana:

    "Capela divide câmara e populares"

    "Autarquia abandona construção de capela após ter gasto 500 mil euros. Populares contestam decisão em abaixo-assinado

    A população da freguesia de Ponta Garça não se entende para que lado deve ser a Capela Mortuária “Luz Eterna”.

    Na freguesia existem dois terrenos próximos: num foi dado início à construção, há cerca de oito anos, num projeto premiado do arquiteto Bernardo Rodrigues. num outro, a capela já tem alicerces. Vai daí que num abaixo-assinado, entregue hoje na Câmara Municipal de Vila Franca, um grupo de populares contesta a decisão da atual autarquia em avançar com um segundo projeto.

    Porquê? Rui Amaral, o porta voz do abaixo-assinado, defende que a nova capela deve ser construída no local da anterior, destruindo para tal a obra já realizada e abandonada pela atual autarquia, no terreno cedido pela paróquia ao município, na altura liderado por Rui Melo. Um “negócio” firmado pela “palavra de honra”, em vez de um protocolo escrito entre ambas as partes (município e igreja local), como confessou o pároco, Jason Gouveia. Existiu apenas uma delegação de competências da autarquia na junta de freguesia para a implementação do projeto.

    A obra avançou na altura, num investimento de 500 mil euros. Será agora necessário mais de meio milhão de euros para finalizar a Capela Luz Eterna, como denuncia o próprio presidente da câmara.

    Uma obra que hoje, e segundo o presidente da junta de freguesia, Cláudio Medeiros, será o “elefante branco” de Ponta Garça. Contudo, concorda com a posição assumida pela autarquia, já que “o que interessa é a concretização da aspiração da freguesia” e se representar “menos dinheiro, que assim seja”. Entretanto, o município num investimento de cerca de 125 mil euros já avançou, num terreno municipal, próximo do outro pertença da paróquia, com a construção da nova casa mortuária.

    O presidente da autarquia, António Cordeiro, sustenta a obra “é mais barata, mais rápida e situa-se em terrenos camarários”. Por agora, o edifício constitui a primeira fase da obra, que estará concluída em breve. A segunda fase, abrange os arranjos da zona envolvente, cujo projeto será candidato ao Prorural.

    Os populares contestatários, que representam perto de um terço da população, exigem o embargo da obra, para mais que se situa entre casas. “Não nos parece de bom tom, nem exemplo que esta Câmara inicie um projeto, sem tão pouco dar um desfecho a outro que se arrasta há longa data”, sustentam no documento.

    O pároco da localidade entende que a posição da autarquia foi tomada por “questões políticas e partidárias”, pondo em causa um “bem cultural da freguesia”."


    Ana Paula Fonseca

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